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Pensamentos Intrusivos e TOC

  • Foto do escritor: Viviane Loureiro Silva Costa
    Viviane Loureiro Silva Costa
  • 28 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura
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Você já teve pensamentos intrusivos, repetitivos, contra a sua própria vontade? Logo em seguida, experimentou sentimentos de ansiedade e angústia e necessidade de se livrar do desconforto trazido por eles?

Se a resposta for sim, você pode estar lidando com o transtorno obsessivo compulsivo (TOC).


O TOC se caracteriza pela presença de pensamentos involuntários e intrusivos, ao longo do dia. Podem apresentar conteúdos inconvenientes, muitas vezes, contra os próprios valores da pessoa, como por exemplo, impurezas, violência, infidelidade, contaminação, profanação, blasfêmias.


Como não consegue se livrar deles, a pessoa se sente ansiosa, angustiada, triste e com medo de algo ruim aconteça. E se não teme a ocorrência de algo, fica pelo menos bastante incomodada com essas ideias invasivas que a mente lhe apresenta.


Tais pensamentos repetitivos são chamados de obsessões e para se livrar delas, algumas pessoas começam a fazer comportamentos repetitivos, chamados compulsões, como busca de alívio. Assim, surgem novos pensamentos do tipo “tenho que fazer tal coisa” ou “não posso encostar ali”, “preciso fazer de tal jeito”, e se não sair como o planejado, começa tudo de novo.


A busca de alívio, a necessidade de ter certeza de que fez algo corretamente, a intolerância à dúvida e a necessidade de controle são características das pessoas que sofrem com o TOC. A insegurança é tão grande que duvidam de si e buscam a aprovação de outras pessoas ou conferem várias vezes se fizeram do jeito certo.


A terapia cognitivo comportamental é a modalidade mais prática e eficaz de tratar o TOC. Muitos pacientes, com comprometimento com o tratamento, conseguem diminuir consideravelmente os sintomas do transtorno, desenvolver autoconfiança e inteligência emocional.

O tratamento envolve o questionamento dos pensamentos intrusivos, a tentativa gradual de diminuir as repetições e o autocontrole das emoções durante o processo.

A terapia é fundamental, para identificar quais os passos o paciente consegue dar no momento, de modo que não se frustre ao tentar melhorar tudo de uma vez. É devagar, começando pelas situações mais simples, dando pequenos passos, que o paciente obtém progresso até vencer situações mais complexas que o aprisiona.

 
 
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